Este Blog surge a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Biológicas, organizando conteúdos de difícil compreensão aos alunos da Educação Básica como uma perspectiva de auxiliar o entendimento e de temas abstratos em Biologia.
Não se trata de esgotar conteúdos ou mesmo de construir novos temas, mas sim de buscar, por meio de interações em outras páginas por meio eletrônico de disponibilização de acesso em domínio público, conteúdos que possam contribuir com o objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso.
A escolha destas páginas segue a alguns critérios técnicos de análise de conteúdos e imagens/animações que, em absoluto, constituem alguma forma de juízo classificatório ou de valor sobre qualquer página de divulgação de conteúdos técnico-científicos em Biologia.
Agradecemos, desde já, a colaboração de todos que de algum modo contribuíram na construção deste Blog.

NOTÍCIAS

Este blog tem o intuito de levar conhecimentos de biologia e afins, no entanto, seria muito hipocrisia do administrador, não compartilhar esta informação disponível em:http://www.hypeness.com.br sobre o que de fato está acontecendo em preparação a Copa e Olimpíadas no Brasil.

Toda verdade tem dois lados. O que nós estamos fazendo com esse post é revelando o lado de brasileiros que estão vendo e vivendo diversos problemas com a construção da estrutura para a Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil.
O documentário independente Domínio Público, começou a ser filmado um ano atrás com pouquíssimo recursos percorrendo as comunidades do Vidigal, Vila Autódromo, Providência, toda a Zona Portuária do Rio de Janeiro e o Maracanã, obtendo diversas imagens, entrevistando muitos moradores, participando de reuniões, debates e conflitos. O documentário mostra entrevistas exclusivas com o deputado federal Romário, o professor Carlos Vainer do IPPUR/UFRJ, pesquisador de megaeventos e o Deputado Estadual Marcelo Freixo falando sobre para onde estão indo todos os bilhões investidos no Brasil, principalmente no(Rio de Janeiro, visando a Copa do Mundo e as Olímpiadas.
Assista um trecho do documentário abaixo e tire as suas próprias conclusões. Se gostir, ajude a financiar o projeto no Cartase.





VACINA CONTRA DENGUE

 O Instituto Butantan vai iniciar até junho os ensaios clínicos da vacina contra dengue em humanos. O estudo, feito em parceria com o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP), avaliará a segurança e a imunogenicidade (capacidade que uma substância tem de induzir uma reação de defesa do ozganismo contrq determinada doença) da vacina, que é tetravalente, pois atua sobre os quatro tipos de vírus da dengue após a administração de apenas uma dose. A estimativa do instituto é que a vacina esteja disponível para a população em três anos. Para os testes clínicos serão recrutados, a partir de abril, 300 voluntários de 18 e 50 anos de idade. Segundo o Butantan, os resultados dos testes de segurança serão obtidos logo no primeiro ano de análise, mas todos os voluntários serão acompanhados por um período de cinco anos após a vacinação. “Esse é um passo muito importante para a saúde pública e para a ciência, representando um avanço significativo na prevenção da dengue. A vacina já se mostrou segura e imunogênica em estudos anteriores e esperamos obter o mesmo sucesso nessa nova etapa”, avaliou Alexander Precioso, diretor médico de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan. Na quarta-feira (28), a Secretaria de Saúde paulista divulgou mais um balanço da doença em São Paulo. De acordo com os dados, o número de casos registrados entre 1º de janeiro e a semana passada caiu 93% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 2.247 casos autóctones (com transmissão dentro do estado) de dengue. No mesmo período do ano passado, houve 32.549 casos confirmados da doença. Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, lidera o número de casos informados à secretaria pelo Sinan (408), seguida pelos municípios de Pontal (300) e Potim (200). As regiões do Vale do Paraíba, de Ribeirão Preto e Araraquara concentram 67% dos casos de dengue no estado, com 1.350 confirmações. Até o momento, foi confirmada uma morte por dengue no(município de Pontal, região de Ribeirão Preto, ocorrida em janeiro. No ano passado, 50 pessoas morreram por causa da doença. Em 2010, foram registradas 140 mortes dengue. Dos 645 municípios paulistas, 490 não registraram nenhum caso da dengue até agora. No Paraná, na cidade de Francisco Beltrão, onde a situação está mais crítica, a secretaria enviou 15 técnicos para auxiliarem nas ações de bloqueio e na capacitação dos agentes de endemias. O município também solicitou o uso de UBV pesado (fumacê). Já para a cidade de Toledo, a secretaria enviou técnicos para realizar a supervisão das ações de combate ao mosquito. 

 Fonte: combateadengue.pr.gov.br

Nascimento de Iguanas

Após 11 anos de espera, dois filhotes das raras Iguanas-das-Antilhas-Menores nasceram em cativeiro na Ilha de Jersey, território autônomo da Coroa Britânica, anunciou a ONG Durrell Wildlife Conservation Trust. A organização seria a única no mundo a conseguir reproduzir com sucesso a espécie Iguana delicatissima, que está ameaçada de extinção em seu habitat natural, no Caribe, devido a diversos problemas, incluindo cruzamento com a iguana verde, que não é natural do local, e a introdução de predadores, além da destruição de seu ambiente. Apenas alguns poucos zoológicos e parques ao redor do mundo têm espécimes das Iguanas-das-Antilhas Menores. "Estamos muito felizes com a chegada destes novos filhotes. Eles estão se alimentando e crescendo bem e vamos continuar a monitorá-los cuidadosamente em nosso departamento de herpetologia (estudo dos répteis e anfíbios)", disse Mark Brayshaw, chefe da Coleção de Animais na sede da ONG, em Jersey. A primeira vez que a organização conseguiu reproduzir as iguanas em cativeiro com sucesso foi em 1997. Em 2000, mais oito iguanas nasceram, mas desde então todos os ovos colocados pelas iguanas eram todos não-fertilizados. 

Filhote de Iguana. (Foto: Durrell Wildlife Consmrvation Trust)
 Finalmente, em setembro de 2011, uma das fêmeas que foi colocada junto a um macho que chegou ao Parque em 2003, produziu os dois ovos que deram origem às iguanas que nasceram após um período de incubação de 75 dias. Os filhotes têm uma cor verde-limão, bem diferente dos adultos da espécie, que ganham um tom mais acinzentando no corpo e bege na cabeça. "Vamos continuar nossos esforços para reproduzir as iguanas e estamos empolgados com este recente sucesso", disse Brayshaw. 

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 Esta notícia foi publicada em 26/01/2012 no sítio g1.globo.com. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Piranhas "LATEM" para intimidar rivais
As piranhas usam sons semelhantes a latidos para intimidar rivais em vez de atacá-los, dizem cientistas.

Usando microfones subaquáticos, a equipe da Universidade de Liège, na Bélgica, gravou os sons emitidos pelos peixes quando se confrontavam.

Em artigo publicado na revista científica Journal of Experimental Biology, a equipe disse ter identificado três tipos de sons, cada um contendo uma "mensagem" específica.

O líder da pesquisa, Eric Parmentier, estudou sons e métodos de comunicação usados por várias espécies de peixes e acredita que esse tipo de conhecimento pode aj}dar o homem a conviver melhor com a vida marinha.

Ele explicou, por exemplo, que muitas espécies usam sons para atrair um parceiro ou parceira. Nesse caso, o som se torna um importante indicador de que aquela espécie está se reproduzindo.

"Se conseguirmos entender que comportamentos estão associados a certos sons, poderemos ouvir o mar e explicar aos pescadores: 'Agora não é a melhor hora de começar a pescar'".

Parmentier já sabia que as piranhas emitem sons, mas queria entender por quê.

Experimento

A equipe colocou um hidrofone - um microfone subaquático - dentro de um tanque com piranhas e filmou as interações entre os peixes.

Três tipos de sons foram gravados: o primeiro, semelhante a um latido, era usado quando os peixes mediam forças, confrontando uns aos outros, face a face, sem agressões físicas.

O segundo tipo, uma batida percussiva, era usado quando os peixes perseguiam uns aos outros. Um terceiro som, um grasnado mais suave, também percussivo, era usado quando as piranhas mordiam umas às outras.

As agressões físicas aconteciam, em geral, quando os peixes brigavam por comida.

Durante a maior parte do tempo, no entanto, os peixes nadaram pacificamente, sem emitir sons e sem conflitos. Somente após horas de pacientes observações os pesquisadores conseguiram capturar os comportamentos.

"Para os animais, é menos custoso (em termos de energia) fazer um monte de barulho e impressionar os outros do que lutar", explicou Parmentier.

Vibrações

As piranhas, como muitos outros peixes "barulhentos", produzem sons ao vibrar suas bexigas natatórias - órgãos cheios de gás que ajudam o peixe a regular sua flutuação.

A equipe também estudou os músculos que, movendo-se em altas velocidades, são responsáveis por essas vibrações.

"Esse músculo se contrai e relaxa 150 vezes por segundo para vibrar a bexiga natatória", disse Parmentier.

A equipe espera agora poder estudar as piranhas em casa, no rio Amazonas, para aprender mais sobre o seu repertório acústico.



Esta notícia foi publicada em 13/10/2011 no sítio bbc.co.uk. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Encontrado fóssil mais antigo de roedor

Uma equipe de pesquisadores descobriu no Peru os mais velhos fósseis de roedores já encontrados na América do Sul. O material foi encontrado na beira do Rio Ucayali, perto de Contamana, quase na fronteira com os estados brasileiros do Acre e do Amazonas.

Os fósseis são de roedores da subordem Caviomorpha, que hoje incluem desde os porquinhos-da-índia até as capivaras. Esses animais viveram há pelo menos 41 milhões de anos. Os roedores mais antigos do continente até então datavam de 32 milhões de anos atrás e tinham sido encontrados na região central do Chile.

Para pesquisador Darin Croft, da Universidade Case Western Reserve, dos EUA, isso mostra que a história dos roedores na América do Sul realmente é mais antiga do que se pensava. O paleontólogo diz ainda que os fósseis encontrados mostram semelhanças com os roedores africanos, confirmando a hipótese de que os roedores daqui vieram de lá.

A análise da estrutura dentária dos animais revela que ele se alimentava de pequenas plantas, como os roedores modernos. Pólen extraído da lama fossilizada sugere que os animais viviam numa floresta tropical muito parecida com a Amazônia atual.

“O estudo mostra que o lugar onde procuramos por fósseis tem grande efeito no que achamos que sabemos sobre a evolução dos mamíferos”, afirma Croft. Historicamente, a área da América do Sul que recebeu mais pesquisas do tipo foi a Patagônia argentina.

“Ainda há muitos ótimos fósseis a serem descobertos”, acredita o paleontólogo. No entanto, ele duvida que futuras descobertas sejam muito mais velhas que esta e acha que a data pode mudar em um milhão ou dois milhões de anos.


Esta notícia foi publicada em 13/10/2011 no sítio ambientebrasil.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.